sábado, 22 de novembro de 2008

Os amores por mim vividos

Raquel Zanoni Angelo EI-11


Uma troca de olhares bem lá no fundo, aquele arrepio, à vontade de... Ah são tantas emoções, a alegria de te ver passar, e mesmo se me condenarem, não deixarei de te olhar, desejar e sonhar em tê-lo, ter o abraço mais apertado e intenso. Sim pode ter certeza que aquele momento marcou muito, a primeira vez que segurei na sua mão, ao cair das folhas, o perfume exalando naquela tarde, foi surgindo lentamente às palavras que me dominaram e deu outro sentido a minha vida.

Vivo correndo o risco de não ser correspondida, aquelas cartas já foram queimadas, agonizaram meu coração, transbordaram desprezo, porque não quis arriscar? Se meta na minha vida, pode ser que não de certo, pode ser uma armadilha, não podia ter transmitido tanta esperança, através dos seus gesto, olhares e toques, que me fez continuar a pensar numa estratégia para conquistá-lo, e de repente as palavras perderam todo o romantismo, aquele amor foi varrido totalmente, aquela porta que estava sempre aberta nunca existiu.

De uma coisa eu sei que valeu a pena, aqueles encontros à escondida, aquela sensação de que ninguém vai interferir; no final da rua, o vento soprando forte, o tempo parecia não correr, aquele moço de olhos falantes, voz sussurrada ao ouvido, gestos suaves, porém firmes, envolvida no seu abraço, tudo se resumia em apenas eu e você, pena que foi eterno só enquanto durou, mas necessário, pois todas as lembranças estão guardadas.

As fotos engavetadas, e no silencio das noites frias, as lembranças as melhores possíveis, por ter vivido um sentimento que às vezes não tem destinos ou endereço, mas aumenta a cada dia, que subscreve por pequenos olhares; e por falar em amor, quantos amores viverei?

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